Qual proa de navio, olhar altivo,
Sulcando docemente a maresia
À espera da guarida, de um abrigo,
Nos braços do farol que te alumia!
Abraço-te ao meu corpo já cativo
da saudade, prazer e nostalgia
do mar de teus olhos, que seco e estivo,
Sentindo o teu desejo na porfia.
Acalmo o meu oceano e em tuas velas
Desfralda-se a magia desta brisa
De suave macieza, acolhedora.
Erguendo tuas mãos me vejo nelas,
O teu sorriso, de mansinho, sisa
A paz que eu já julgava duradoura.
joão lopes
3 comentários:
Simplesmente MARAVILHOSO!
Beijo JL
Que imensidão de azul, este poema.
Azul de mar, azul de alma, azul de calma. Tão azul. Lindo!
Que saudade...
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