sábado, janeiro 14, 2006

Tu

Ó luz divina! Ó bela melodia,
Que me queimaste com a chama quente,
E, ardendo nela, eu fiquei presente
Somente na cinza que ali ardia.

Tu, mais clara e bela que a luz do dia
E, tão clara, fazes a noite ausente;
Teu corpo vai falando eternamente,
Teu nome quer dizer sabedoria!

Quem és tu, afinal? És anjo ou mulher?
Da terra?! Se a terra não dá sequer
Um pouco dessa luz à Natureza.

És anjo puro, caído dos céus
E, ao ver-te, saciei os olhos meus
Com essa luz ! Oh bela, oh linda deusa!
joao lopes em 1988

5 comentários:

Anónimo disse...

Andas muito apaixonado...
Tens de ir voar...
Beijo JL

Sofia disse...

O comentário anterior foi escrito em 1988? Ena!
Agora um, escrito em 2006:
Estavas muito apaixonado...
Foste voar?
:)
Muito bonito. Intenso, como sempre.
A referência é óbvia, JL!
Aliás, se eu não soubesse qual era... não me chamava assim. :)

Bjs

Anónimo disse...

Eh lá! quem me dera receber um poema tão bonito assim!!!
Parabêns João Lopes...é de 1988 mas mantêm-se actualissimo ;-)

BeijoS

Anónimo disse...

Fiquei sem saber se é anjo ou se é deusa ? Mas como são todos primos loll Olha tu não ligues. Bem gostei imenso...quase platónico, mto apaixonado, beijocas

Memória transparente disse...

Gostei especialmente deste seu trabalho.

Beijinhos.