O teu sorriso lindo da memória
Que oculto no peito. Disseste, amarga,
O Adeus das vãs promessas de uma história
Escondida dos olhares, em velha adarga,
Que tingimos de tinta, amor e glória
Estéril. Sucumbe e apodrece na varga
O teu e o meu desejo de vitória.
O tempo não apaga o louco afã
Onde sufoca o condenado grito
Que não queres ouvir. Negro o véu e choras
A distância que entre a noite e a manhã
Existe. Fecha-me o céu, mata o mito
De dizeres ao ouvido que me adoras.
joão lopes
5 comentários:
Lindo esse poema, andas inspirado. Beijos.
Olha o que eu encontrei!!!
Estou encantada...:))
Meu doce João...
Parti deste mundo virtual. As razões essas ficarão no segredo dos Deuses. Mas és das raras pessoas a quem não poderia deixar de dizer o quanto te gosto o quanto fizeste sentido e fazes, para mim. Estarei sempre aqui a ver-te a ler-te. A beber as tuas palavras, as tuas ideias...
Um beijo maior que o infinito da tua Florinda Risco Tulipa.
E um ramo de flores para ti.
Florinda Risco Tulipa,
Fico com pena que tenhas ido assim, abruptamente, sem aviso e sem dares oportunidade de dizer um Adeus lá no teu espaço. Ainda assim gostaria de continuar a contar contigo por estas bandas e, se possível, com as palavras que deixas e que todos gostam de ler e saborear.
Um beijo
Sabes João...
Não gosto de me despedir... mas entendo-te. Quando para cá vim fi-lo de uma forma absolutamente transparente, desconhecendo este mundo, escrevendo porque sim, só. Quando essa transparencia foi invadida só me restava a partida sem alarde. Mas a ti digo, direi, que se um dia voltar te farei sinal, pelo respeito que te tenho.
Um beijo grande ( e muito obrigada pelas tuas palavras)
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