Quisera um dia o sol não ter brilhado,
Eu perguntei-te, Lua, que era feito
Da luz que havia sempre iluminado
Um dia após o outro sempre a eito?
Esperei dessa resposta o resultado
Do que dirias tu desse defeito
E só ouvi um grito de soldado
Que parte para uma guerra contrafeito.
Não ouvirás de mim outro queixume
Das lembranças que guardo em relicário
De oiro, embebido de incenso e perfume.
Não brilhe mais o sol no santuário
da voz que trazes presa ao teu ciúme,
Nem Lua sejas mais no meu calvário!
joão lopes
3 comentários:
João Meu Amigo Doce...
Vejo tristeza neste poema? Melancolia certamente. Como sempre a beleza das tuas palavras toca-me fundo. E osentido que lhes dás...
Já podes clicar no meu nome. Espero que desta vez só as eleitas e os eleitos me visitem, como tu.
Beijos e muitas saudades.
PS não tenho comentado no Observatório mas tenho-te acompanhado sempre. Preciso das tuas ideias para não esquecer as minhas :))
Uma imagem de desalento...que não deixa de ser bela...
Um beijo, para ti João
Não esperava encontrar tanta sensibIlidade!
Só prova, mais uma vez, a dualidade de nosso ser e seus sentires!
Escolhi particularmente este poema, pela desalento, pela amargura rígida em contraponto com o azul profundo da imagem!
Pediste-me para aqui vir... aqui estou!
Voltarei para ler teus versos com mais cuidado, sinto-me cansada!
bjs
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