O tempo e não alcança outro desejo
Senão tê-lo, mais perto, como a esfera
Do globo em glória mão. Ardente o beijo
Que incendeia o rastilho da quimera
E lança em voo o som de enlevo harpejo,
Valsando no infinito da severa,
O amarra ao corpo que quero e não vejo
Aqui. Jazo e sinto a aridez do frio
Vento que emana de o não querer, jamais,
Em sua boca. E o tempo não avança!
Mas como pára o tempo se é um rio
De amargas ilusões, mananciais
De um doce pesadelo de criança?
joão lopes
6 comentários:
Ui ui... :)
Não sei o que se passou, ontem alguns comentários não ficavam registados no blog. Peço a quem tentou comentar que tente de novo, por favor. Penso que o problema estará resolvido.
Bom fim de semana a todos
O tempo esse grande escultor... como dizia a yourcenar. Eu digo que ele nos molda, sim! e nos leva a colocar a questão primordial: será que neste tempo que é o meu, cumpro e desenvolvo as possibilidade que estão ao meu alcance?
(procuro separar a obra do seu autor, qt ao WA sou neutra, a pessoa ñ me diz nada; a obra sim e este filme é bom; concordo que estamos umas vezes do lado de cá da rede e outras do lado de lá. Mas no filme vai-se mais longe: e é isso que me interessa perceber, até onde é que se vai para se conquistar "um lugar ao sol" e depois de o ter alcançado, qual o "preço" que se está disposto a pagar para aí nos mantermos...)
Tb gosto muito de ti e se te der uma prenda de anos não será certamente um bilhete de cinema... (risos)
Beijo, resto de bom domingo
Oh João
bem que me dizias tu que tinhas escrito sobre o mesmo tema.
...e de que forma!!!
apraz-me muito ver-te estes dois lados teus.
com mais tempo voltarei para ler os próximos.
Um beijo para ti e óptimo início de semana
Reparo que escreve no estilo soneto.
Beijinhos.
Uiiiiiiiiiiiii, és o mesmo JL no estilo poético e a escrever em soneto?
Parabéns!
Beijo da LIna
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