terça-feira, abril 25, 2006

Os olhos de quem ama


Os olhos de quem ama são macios
E as palavras que dizem jamais cruas;
As mãos suaves, deixam entre os rios
De carinhos esvair doçuras tuas.

Os braços de quem ama não são frios,
São quentes: sóis de dia, à noite luas,
Aquecem-me nos mistérios vadios
Quando me enlaçam nas carícias nuas

Da pele que me excita o desejo forte
De te ter minha, ao menos uma vez,
Em gemidos sofridos de prazer.

Seguindo o teu hálito busco o norte
Onde escondes o amor que um dia fez
De ti – e em meus braços - uma mulher!


joão lopes

8 comentários:

Anónimo disse...

Magnifico

Anónimo disse...

Encontrei este magnifico blog passeando pelo blogseve da Sofia...
Eu que adoro poesia fiquei encantada com os vossos textos!!
Adicionarei-vos aos meus favoritos e se me permitem colocarei um link na minha página...
Continuem...
BRAVO

Sofia disse...

Lindo, João! :)

(Olá, Carmen! Que bom, encontrar-te por aqui :) )

Silêncios disse...

Que esse norte vá de encontro a ti e jamais o percas...
Doçura de poema...
Um beijo para ti

Aprendiz de Viajante disse...

Se essa mulher leu este poema deve de estar a teus pés! Lindo!

Uma boa semana.

Cleopatra disse...

Nem sempre é assim.
por vezes os olhos de quem ama são de dor, de fúria...as palavras são amargas e confusas..porque será?

Anónimo disse...

voce esta aonde.

Anónimo disse...

sofia vc estar aonde.quero fala com vc.