O negro manto arrastou-se e desceu,
O silêncio prantou-se, tristemente
Um coração magoado adormeceu!
Das brumas do amor, de longe se ergueu
O sonho que alimenta eternamente,
Vagueou p’la noite escura como breu
E uma alma envolveu tão docemente
E o sonho saciou, deu alimento
Arrastando os delírios de um amor,
Que em nada à alma trouxe maus assombros!
Fez-se luz e partiu do pensamento;
O dia foi trazendo o dissabor
Que o sonho deixa ao transformar-se em escombros.
joão lopes em 1989
4 comentários:
Lindíssimo.
Bom fim de semana.
Bjo:)
gosto tanto dos teus poemas, este então nem se fala!
um bjo e boa semana.
Dos escombros tudo renasce...
Um beijo grande, JL
Como sempre maravilhoso.
Beijo JL
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