sábado, abril 08, 2006

Como um barco

Como um barco assim cheguei
na calma ondulação das tardes
e a ti eu aportei...

E lento eu desfiz
a armação das velas e te amei
enquanto o sol brilhava...

E nas gotas que ficaram
nas curvas do teu corpo
dos suores de nós...

Reentrei firme e fundo
e nessas águas inventamos
o caminho para casa...

6 comentários:

Aprendiz de Viajante disse...

Que forma bonita de falar de Amor... elegante!

Um bjo e bom Domingo

Bird disse...

João doce João...

Gostei de te ler... ali e aqui. Sabes a admiração que te tenho na transparência do teu olhar. Estarei sempre do teu lado e como já te disse para mim representas a delicadeza mas a firmeza das tuas convicções das tuas ideias. O Observatório é um jornal que não dispenso. Se houve alturas em que quis fazer links sem sombra de dúvidas seria o teu à cabeça. Pelos valores que tens, pelas causas que defendes, que do meu ponto de vista são muitas e muito abrangentes. Escrever-te-ei com mais calma. Mas queria que fosse pública a vénia que te faço.

Um beijo
PS gosto de te ver regressando a "casa"

Anónimo disse...

há palavras que dispensam outras...
Um beijo para os dois, João e Eduardo

Hata_ mãe - até que a minha morte nos separe Hugo ! disse...

Binito blog que conheça atravez da Wica.
Um braço e obrigada por esta pertilha

Anónimo disse...

O prazer de ler, reler e voltar a ler, como a água inquieta se afirma, enrola, e volta a ser mar.
Gostei muito do teu sentir.

Cleopatra disse...

Eugénio de Andrade podia ser o autor!