Pergunto-me se sabes
os mistérios entre as linhas…
a fronteira ténue
entre o ir e o voltar…
Se ao menos quando olhas
imaginas,
para além do que é tão óbvio
todo o resto a desvendar.
Pergunto-me onde guardas meus segredos
e em que canto do teu colo,
nas conversas todas por fazer,
sonhando enfim me deito.
Como se o teu corpo fosse
doce dádiva a Apolo…
Como um barco a navegar
num mar perfeito.
Pergunto-me se entendes
o que penso apenas,
quando tornas em manhã
os desejos todos de um olhar.
E se os teus lábios,
como flores, como açucenas,
um dia se farão
outro lugar.
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