Sobre espinhos e pedras pontiagudas;
Se me falaram, fiz orelhas surdas,
De tudo em meu redor eu estive ausente.
E segui, caminhei, fui sempre em frente.
Seguindo, procurei tuas ajudas,
Mas, as tuas palavras eram mudas
E eu sofri pela surdez de antigamente!
Só a ti via, só a ti ouvia!
Somente agora compreendi que errei,
Por não ter escutado o bom conselho!
Sou uma amálgama melancolia!
As chagas abriram e, eu não parei...
...Irei até morrer, podre de velho!
joão lopes em 1988
3 comentários:
Irás morrer podre de sábio!
Nesse caminho de pedras pontiagudas em que os espinhos dilaceram cicatrizes já antigas, fazes da surdez o teu caminho.
Será que não somos todos surdos quando amamos?
João Lindo João melancólico João. Que difícil que é o amor!
Fica o meu abraço sempre mesmo ausente. Fica o meu respeito sempre em crescendo. Fica o meu agradecimento sempre. E o meu olhar por ti.
Ah... e este é dos teus poemas o que mais me tocou!
Beijo
Mais uma vez um poema lindissimo.
So espero q nao seja realidade...
Beijo JL
Ps-(Desculpa a minha ausência)
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