Rasga-se o peito que acolheu a dor
Das mágoas que trazias em pendor
Oferecidas por quem te foi severo.
Dizes-me: Não te amo, não te espero!
Agitam-se meus olhos em langor
E sentem que afinal não foi amor
O amor que me juraste são e vero.
Dizes que não te quero nem desejo,
Nem quis ou desejei um dia atrás.
Se fui, na tempestade, teu abrigo
Agora não vislumbro tal ensejo!
Dizes que eu sou a guerra e tu a paz;
Que foste amiga e eu um vil amigo!
joão lopes
3 comentários:
É duro ler este poema, mas belo.
beijinho.
Palavras de controvérsia...
Mesmo assim, lindo o poema.
Um beijo para ti
Best regards from NY! » »
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