segunda-feira, junho 19, 2006

Feres-me

A tua boca fere-me de morte
Quando me beija com palavras vãs
Inundando minha alma em fraca sorte,
Num ódio cego: secas e vilãs!

São escolhidas, altivas e com porte
Qual nevoeiro cerrado nas manhãs
Impedindo o navio olhar o norte,
agitando o mar cego dos afãs

Que se soltam dos olhos quando sentem
Os ventos que se agitam em tempestade
Terminando a viagem em alto mar.

As palavras que dizes não me mentem
Pedindo que eu não seja mais verdade
Nem farol que segure o teu olhar.

joão lopes

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostava de ver um sorriso lindo nessa tua cara ...
Queria muito seguir os teus farois azuis da cor do céu...
Beijo L

Anónimo disse...

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