Dá-me a lua, dá-me!
Faz-me sentir um rei.
Pode ser de um deserto, apenas,
De um país pequeno, sem ter lei.
Dá-me o mar, vá lá.
O mar morto, enfim, que seja.
Deixa-me ser um deus, somente.
Um homem sem razão pra ter inveja.
Torna-me o infinito, ao menos...
A loucura toda dos números sem fim.
Pra que os dedos todos deste mundo
sejam poucos pra me contar a mim.
Olha dentro dos meus olhos, fundo...
Coisa pouca que te peço.
Que por estranho que tu aches
eu sinto que mereço.
Que o que mais quero não me dás...
Contrafeito eu entendi:
É voltar atrás no tempo
ao primeiro dia, junto a ti...
terça-feira, julho 06, 2010
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