Discutir as curvas do teu corpo,
inventar palavras, definir desejos,
enquanto desço dos teus seios.
Reinventamos os pecados.
Os dentes brincando nos teus lábios,
doces, quentes e molhados,
enquanto invento devaneios.
Invadimos em silêncio o verbo Amar.
De orvalho feitos ondas...
transformamo-nos no Mar
e deixamos ir...
depois... marinheiros ofegantes,
repetimos o caminho...
e na barca dos amantes
voltamos a partir.
Porto, 6 de Setembro de 2008
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