À noite somos outros.
Animais cansados,
frágeis...
De manhã ainda somos,
mesmo que repousados...
as mesmas imagens
dos animais que fomos...
E quando encosto no meu peito
as angústias e os medos
da minha filha pequena...
lembro as manhãs frias
das risadas e segredos
deitado... à tua beira.
E não sei se adormeço
com minha filha no colo
ou no colo de quem foste.
E sinto que somos hoje
toda a força de quem eras
na força dos desejos...
de quem seríamos um dia...
os dois...
ou mais do que isso.
terça-feira, agosto 05, 2008
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