...um poema à minha Mãe...
Que um rio nunca esquece
nem quando encontra o mar…
esses montes de onde desce,
o seu primeiro lugar.
Assim recordo e vejo
as noites no teu colo.
As carícias e um beijo
nos momentos do acordar.
E a tua voz contando
estórias de papões com sacos
enquanto eu fantasiando
via Pedros e Marias…
Com essa mesma voz
criavas contos novos
e fazias com que nós
inventássemos magias.
Explicavas, sem saber
Que o mundo não é cinzento…
é da cor que eu quiser,
é da cor do pensamento!
nem quando encontra o mar…
esses montes de onde desce,
o seu primeiro lugar.
Assim recordo e vejo
as noites no teu colo.
As carícias e um beijo
nos momentos do acordar.
E a tua voz contando
estórias de papões com sacos
enquanto eu fantasiando
via Pedros e Marias…
Com essa mesma voz
criavas contos novos
e fazias com que nós
inventássemos magias.
Explicavas, sem saber
Que o mundo não é cinzento…
é da cor que eu quiser,
é da cor do pensamento!
Porto 1 de Setembro de 2008
2 comentários:
Se havia coisa que a mãe sabia fazer e bem, era contar-nos histórias e inventá-las.
.
Acho que "herdámos" [quiçá pelo convívio] essa faceta materna.
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O poema é lindíssimo!...
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E, não tenho comentado os outros, porque... "tempo" não tenho, ou deixei de ter... Pena. Mereciam ser comentados, todos!
.
[Beijo fraternal]
Qualquer Mãe gostaria de receber um poema assim...
Um abraço
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