dos mesmos rios...
ou nos perdemos, juntos
no mesmo céu.
Isso é certo!
Podemos até descruzar caminhos
e encontrar o outro
nas pontas soltas desses fios
com que fazemos a nossa trama comum.
E quando lemos um livro
ou nos leva a Música...
nem tudo nos sabe igual.
É também assim!
Mas sentimos
no fundo de nós mesmos
as forças dos mistérios
que nos unem...
14 de Fevereiro de 2008
6 comentários:
Que belíssimo presente. Sei que foi adorado.
Pois, imagino que sim!...
Deve ser uma sensação e tanto, receber uma prenda, assim.
Talvez me tenham dedicado poemas de Amor.
Se assim foi, nunca os li...
Há imemoráveis anos recebi uma carta de Amor.
Que perdi? Que destrui?
Que não a tenho é certo, sim.
Por vezes, bem que gostava de a ler.
Porquê?
... O que dizia...? esqueci.
Não devia.
Talvez, por isso...
Quem sabe (?), deixei de merecer...
Deixei de ser mimada, assim.
... [Beijos]...
para o casal de eternos namorados
bem...nem sei o que dizer...
foi mesmo uma belíssima prenda!!!
Obrigada!!!
Carmen
Fernando Pessoa poderia [se pudesse...] responder:
Não: não digas nada!
Supor o que dirá
A tua boca velada
É ouvi-lo já.
É ouvi-lo melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das frases e dos dias.
És melhor do que tu.
Não digas nada: sê!
Graça do corpo nu
Que invisível se vê.
[Adoro a musicalidade deste poema...]
Um beijo para a Carmen.
Eduardo,
E não será nas pequenas diferenças que nos encontramos.
E na superação desses pequenos escolhos que o amor subsiste e se torna mais forte?
Creio que sim.
Estou a gostar de te ver por aqui.
Um abraço e bom fim de semana
Mais um abraço. Eduardo.
Enviar um comentário