terça-feira, abril 24, 2007

Este barco e este mar...

Um barco...

Um sonho...
navegar
e o vento!

E um caminho!

Um mapa a descobrir,
o tempo!

Este mar não tem rotas!
Não tem sulcos já traçados,
nem tem donos
nem tiranos.

Este mar é nosso...
das nossas velas cheias!

Que importa se de sonhos, apenas
ou de esperanças vagas
vãs...

Este mar é nosso!
Este caminho é meu!

Abril, 25 deste ano de 2007

4 comentários:

Anónimo disse...

fantástico post poeta...
por favor participe em www.luso-poemas.net. é um cantinho de literatura onde todos podem mostrar o seu dom, conversar com artistas com o mesmo gosto, trocar ideias e assim contribuir para que a chama fantastica da nossa cultura se mantenha em cada um de nós.

de uma visita e se quiser participar, seria uma honra para nos ter tremendo artista no nosso cantinho.
grande abraço. luso poemas

Anónimo disse...

Absolutamente fantasbulástico!!!

Que linda inspiração te trouxe as celebrações da Liberdade!!!

Carmen

Susana Pinto disse...

A tua poesia lida no meu jardim conseguia encantar os pássaros.
Gostei muito do teu poetar!

Anónimo disse...

Andei por este blog, na expectativa de encontrar um dos poemas do Eduardo Leal de que eu mais gostei.
Encontrei outros... (sem menosprezar o João Lopes, que lerei mais tarde, com toda a certeza).
Será que caíu no esquecimento, já que estava manuscrito num guardanapo de papel de um café, durante uma paragem entre Midões-Porto?
Eu passei-o a limpo.
Aí vai:

Quando eu morrer
deitem-me ao lume
record'em mim
a chama toda
da vida
qu'eu já não tenha

Depois...
soprem nas brasas
misturem a morte inteira
na alma duma videira

Que um Homem
só se termina
se a morte for á'legria
da festa duma vindima

31.08.96
Eduardo Leal

Acho que era um domingo. Mas não um domingo qualquer, porque existiu este poema, que eu ainda guardo, junto de outros de poetas meus preferidos. Acho que anda bem acompanhado. Que tal o Ricardo Reis?