sexta-feira, setembro 29, 2006

Quis sentir das tuas mãos
o fim da espera
e inventar em cada instante
a ansiedade
que matando
transformaste no prazer.

Onde vive o meu corpo
senão em ti?!
Onde acalma e luta
cresce e dorme
do que em ti?!

Ouve o grito sussurrado
que te digo:
estes lábios
à procura do infinito.

Porto, 17 de Junho de 1993

3 comentários:

Bel disse...

" Lábios que beijei, mãos que afaguei, numa noite de luar assim.
O mar na solidão bramia
e o vento a soluçar pedia
que fosse sincera para mim.

Nada tu ouviste, e logo partiste
para os braços de outro amor.
Eu fiquei chorando
Minha mágoa cantando
Sou a estátua perenal da dor" ( caetano Veloso)

Independentemente do tempo,se o beijo é desejaddo mesmo sussurrado vale a pena!
Lindo poema

Maria P. disse...

Encantada.

Anónimo disse...

Visito esta página e fiquei agradado pela sua estética finíssima e apreciável, onde tudo se vê com agrado pela qualidade e perfume. Para revistar sempre e mais vezes no futuro. Parabéns até pela qualidade, mas também pela temática escolhida