são pequenas aves,
pássaros sem casa...
são mistérios próprios de quem espera
e inventa os mundos, outros,
que hão-de ser...
em dias de passagem
de esperança
ou desespero.
Os sonhos,
abominam as gaiolas
e perdem-se no mundo...
soltos,
desdenhando dos seus donos.
São aves famintas,
pequenos pardais perdidos
na loucura dos céus sem fim.
E nós somos como eles...
à procura de quem sonhe...Lisboa, 29-06-2006