Deslizo numa jangada perdida
Arrastada pela água e pelo vento,
Descendo vertiginosa descida.
Cavalgo no teu corpo contra o tempo
C’um cavalo de crinas cor de vida,
D’olhos grandes, da cor do sentimento,
Que corre em vertiginosa corrida.
Perco-me nos teus braços, não o nego!
Minha boca é abrasada por teus beijos;
Tudo isto é um sonho permanente!
Não me perco, cavalgo ou navego,
Mas, se o sonhos saciam meus desejos,
Então, quero sonhar eternamente!
joão lopes em 1987
5 comentários:
Muito bonito...
Beijo
Deslizante leitura...
Beijo.
Há sonhos tão reais de viver...
Um beijo para ti
Senhor Poeta tem um recado na Casa de Maio.
Beijinho
Gostei!
Um abraço e bom fim de semana ;)
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