segunda-feira, setembro 25, 2006

Dos Amores que eu já vivi,
das Paixões que me queimaram
eu sinto que foi em ti
que os meus olhos encontraram:

firmeza nas pedras duras
e a calma nas tuas águas,
tristeza, palavras puras
aconchego para as mágoas.

Que o Amor pela Cidade
como tu... é doce encanto.
É eterno, sem idade,
é o Fado do meu espanto.

Tu sabes que bem no fundo
quero teu Porto de abrigo.
Posso vir do fim do mundo
que no fim caso contigo.

Ao Porto, Flor de Paranhos, 23 de Setembro de 2006

2 comentários:

Bel disse...

Como saber que no final vamos querer voltar à cidade, mesmo que hoje nos seja tão bela?
O poema está muito bem construido, tem sentimento e uma leve dose de humor que gostei de encontrar nas palavras.
boa semana

Poesia Portuguesa disse...

Peço imensa desculpa, mas troquei a página, que é esta que aqui deixo:
http://portuguesapoesia.blogspot.com/2006_05_01_portuguesapoesia_archive.html

Bj ;)