o fim da espera
e inventar em cada instante
a ansiedade
que matando
transformaste no prazer.
Onde vive o meu corpo
senão em ti?!
Onde acalma e luta
cresce e dorme
do que em ti?!
Ouve o grito sussurrado
que te digo:
estes lábios
à procura do infinito.
Porto, 17 de Junho de 1993