sábado, janeiro 26, 2008

Partindo do princípio
que cheguei aqui...

sabendo que os segredos
valem nos teus lábios,
mais que o vento que não vejo
mais que os medos
que não quero...

como poderei não ver,
os caminhos todos,
os rios, mares e estradas
que hei-de ter
se tu fores o meu tempero...

E quando, finalmente
me ensinares tudo,
o que nunca saberei...
então doce e lentamente
saberei quem sou.

E quando me perder assim,
nas ondas violentas
das paixões que invento
quando caio em mim...
então eu vou.

chegarei ao fim
ancorado em ti!

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Com a lua
fiquei com os olhos cheios...
e inventei a dúvida,
a angústia do momento
de saber quem sou.

nas estrelas
cheguei ao fundo do olhar...
procurei o verbo,
a primitiva luta
saber porquê .

e no sol...
no radioso fogo da manhã,
desvendo o segredo imenso
dos amanhãs de sombra
ou de mistério...

e fico assim...
perdido nos astros...
Sem saber sequer
que fazer de mim!

sábado, janeiro 12, 2008

De Pequenino...

Hoje, porque em conversa com a filha mais nova do Amigo João Lopes, se falou de um rapaz de oito anos com veia poética, o Eduardo Abrantes de Abrunhosa do Mato, pareceu-me interessante gravar aqui dois dos seus testemunhos de Amor...
Inês não minto!
Amor por ti
é que sinto!
Simples, e bonito.
Mas fantástico, fantástico é o seguinte. Um verdadeiro Hino ao Amor, à inteligência, à perspicácia e revelador de que o Eduardo Abrantes está muito actualizado para 8 anos.
Aí vai:
Inês meu Amor...
pára de fazer dieta!
Tu já és um Avião
nunca serás uma Avioneta!
Não tenho mais palavras!