terça-feira, dezembro 05, 2006

Os prédios de plasticina...

Este poema...
define a verdade metafísica
dos prédios de plasticina.

Respira
a luz do sol filtrada
pelos filtros do horizonte .

A sempr'eterna luz!

Pretende ser a barreira
das barreiras
do pensamento.

Este poema...
é feito a Deus
(alicerce predial)
e é feito a ti!

É o orgulho nacional
do apátrida sorriso.

É o sal preciso
(justamente o necessário)
para salgar o mar.

Este poema...
é feito a ti,
filtro do sol.

Este poema
dá-se em sacrifício
às águas profundas
da imensidão da superfície.

Porto, 21 de Dezembro de 1980

2 comentários:

Anónimo disse...

Boa Páscoa!!

Ehehehehehe....Bjs

;-)

Anónimo disse...

O tal poema que eu tanto gosto :D

e de ti também :D